A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu no final de julho, segundo levantamento da AtlasIntel divulgado pela Bloomberg News. O movimento coincide com o aumento das tensões entre Brasil e Estados Unidos após o presidente Donald Trump anunciar sanções ao país.
De acordo com a pesquisa LatAm Pulse, realizada entre os dias 25 e 28 de julho com 7.334 entrevistados, a aprovação de Lula passou de 49,7% para 50,2%. A desaprovação, por outro lado, caiu de 50,3% para 49,7%. A margem de erro é de um ponto percentual.
O presidente brasileiro vem ganhando apoio ao adotar uma postura firme diante das exigências de Trump, que pediu o fim do que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-mandatário Jair Bolsonaro, réu sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.
A intervenção de Donald Trump na política brasileira, com críticas às investigações contra Bolsonaro, também acabou enfraquecendo o campo conservador no país, aponta o levantamento.
A pesquisa revela que, em um cenário com os mesmos candidatos da eleição de 2022, Lula aparece agora com 47,8% das intenções de voto, contra 44,2% de Bolsonaro — uma virada em relação ao mês anterior, quando o ex-presidente aparecia com 46% a 44,4% entre os entrevistados.
O levantamento também simulou um segundo turno entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesse cenário, o petista venceria com 50,4%, contra 46,6% do paulista. Antes, os dois apareciam tecnicamente empatados, com 47,6% e 46,9%, respectivamente.
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