O estudo internacional intitulado “Resultados clínicos da reconstrução artroscópica totalmente interna dos ligamentos laterais do tornozelo para instabilidade lateral crônica: uma série prospectiva com resultados mínimos de 12 meses”, publicado na revista científica Foot and Ankle Surgery, concluiu que a técnica é uma opção de tratamento segura e eficaz para a condição.
A pesquisa foi realizada com 36 pacientes com instabilidade lateral crônica do tornozelo - que não responderam a pelo menos seis meses de tratamento com fisioterapia - em três hospitais do Reino Unido, entre novembro de 2020 e novembro de 2022. Para observar os resultados, os pacientes foram acompanhados por pelo menos um ano após a cirurgia.
Dr. Gabriel Ferraz Ferreira, médico ortopedista especialista em cirurgia minimamente invasiva do pé e tornozelo e coautor do estudo, afirma que a análise apresenta resultados relevantes para a prática ortopédica moderna.
“O estudo demonstrou que a reconstrução ligamentar do tornozelo pode ser feita a partir de técnica minimamente invasiva, com rápido retorno às funções diárias, melhora dos sintomas de dor e função”.
Segundo o médico, a técnica “all-inside” (ou totalmente interna, em português) tem ganhado espaço por apresentar menor taxa de complicações e recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta tradicional. “É uma técnica minimamente invasiva com resultados excelentes, rápido retorno às atividades do dia a dia e baixo índice de complicações. Dos 36 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico, apenas dois tiveram uma perda de sensibilidade transitória do nervo da região dorsal do pé, que foi resolvida com o tempo”.
Métodos cirúrgicos e protocolos clínicos aplicados
A artroscopia "all-inside", técnica cirúrgica empregada no estudo para a reconstrução ligamentar do tornozelo, é um procedimento minimamente invasivo. A cirurgia é feita através de pequenas incisões na pele para a introdução de um artroscópio (instrumento semelhante a um tubo fino com uma câmera de vídeo e uma fonte de luz), que permite aos cirurgiões identificar com precisão os ligamentos comprometidos.
De acordo com o relatório, a reconstrução utilizou o próprio ligamento rompido e reinserido no local original do tornozelo. A reconstrução anatômica dos ligamentos lesionados buscou restaurar a estabilidade da articulação do tornozelo e promover a recuperação da função e a melhora da qualidade de vida dos pacientes afetados pela instabilidade crônica.
“A principal vantagem da técnica artroscópica ‘all-inside’ reside na sua natureza minimamente invasiva, que se traduz em potenciais benefícios para o paciente. Em comparação com a cirurgia aberta tradicional, o procedimento geralmente acarreta menor trauma tecidual, resultando em redução da dor pós-operatória, menor edema e um processo de reabilitação potencialmente mais célere”, ressalta o cirurgião.
O pesquisador explica que, no pós-operatório, os pacientes permanecem com imobilização ortopédica temporária. “A carga é permitida a partir da segunda semana conforme tolerado e a fisioterapia inicia entre a terceira e quarta semana”, acrescenta.
Segundo o ortopedista, entre a quarta e a sexta semana, os pacientes migram para o uso da órtese apenas durante as atividades e o início do treino esportivo específico acontece por volta da 12ª semana.
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