O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que restrições impostas pelos Estados Unidos impediriam a participação dele na Assembleia Geral da ONU e em outros eventos nos EUA na próxima semana.
O governo Trump absurdamente impôs restrições de circulação a um ministro de estado. Padilha classificou as restrições impostas pelo governo americano como "inaceitáveis" e "uma afronta".
O ministro pretendia participar de uma reunião crucial da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington, e de uma série de encontros bilaterais fora da estrutura da ONU. Constava ainda dos planos dele anunciar um reforço financeiro do Brasil a um fundo estratégico da organização para a compra de vacinas e medicamentos contra o câncer, para serem oferecidos a preços mais baixos para todo o continente americano.
Padilha recebeu o visto na terça-feira (16), de um país que tem um acordo com organismo internacional da ONU e da OPAS, e, portanto, está obrigado a garantir o acesso das autoridades convidada para esse evento. Entretanto, foi comunicado das seguintes restrições:
Circulação restrita: só poderia circular em Nova York, ao redor de seu hotel, da sede da ONU e da missão do Brasil;
Proibição de viagem: estaria impedido de viajar a Washington, o que inviabilizaria sua participação na Assembleia Geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas);
Autorização prévia: para qualquer agenda fora do perímetro permitido, o governo brasileiro precisaria solicitar uma autorização com 48 horas de antecedência ao governo dos EUA para análise.
O ministro afirmou, em nota dura, que a atitude absurda dos EUA não intimidará o Brasil e que a resposta será atrair mais investimentos para a produção de vacinas e tecnologia no país.
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