Celebrado anualmente em 5 de agosto, o Dia Nacional da Saúde é mais do que uma data simbólica no calendário brasileiro. Instituído pela Lei nº 5.352/1967, o dia homenageia a vida e as realizações do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, figura central na história da saúde pública do país. Cruz foi responsável por campanhas de erradicação de epidemias como febre amarela, peste bubônica e varíola, além de ter fundado o Instituto que leva seu nome.
A data também tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da educação sanitária e da adoção de hábitos saudáveis, ampliando o debate sobre saúde física, mental e social. Nos últimos anos, a celebração ganhou novos contornos diante dos desafios contemporâneos, especialmente no ambiente corporativo. A crescente incidência de doenças ocupacionais, como a Síndrome de Burnout, tem colocado em evidência a necessidade de políticas mais efetivas de cuidado com os colaboradores.
Segundo dados divulgados pela Agência Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 421 afastamentos por burnout em 2023, um aumento de mais de 1.000% em relação a 2014. O número é o maior da última década e reflete como o esgotamento físico e emocional se tornou uma questão de saúde pública no Brasil.
Para Karla Spadafora, Gerente de Produtos de Saúde da SISQUAL® WFM, o Dia Nacional da Saúde é um lembrete da responsabilidade compartilhada entre indivíduos, empresas e governos. “A data nos convida a pensar de forma coletiva, vendo a saúde e o bem-estar como um bem necessário para o equilíbrio dos indivíduos. Nas empresas, é também um chamado para ações mais efetivas em prol dos colaboradores”, afirma.
A especialista destaca que o cenário atual também tem exigido uma revisão profunda das rotinas organizacionais. “Vivemos um momento em que as questões de saúde mental e esgotamento físico ganharam centralidade nos debates sobre ambientes de trabalho. Esta data ajuda a manter o tema em pauta e nos convida a revisar políticas e prioridades organizacionais. A definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) nos lembra que saúde é o completo bem-estar físico, mental e social, não apenas ausência de enfermidades”, pontua.
Entre os fatores que contribuem para o aumento dos casos de burnout, a executiva cita jornadas excessivas, pressão por resultados, ausência de pausas adequadas e baixa percepção de apoio. “A maior necessidade de atenção a esses fatores veio como efeito tardio da pandemia de covid-19, que evidenciou a importância de olhar com mais cuidado para as necessidades básicas dos indivíduos”, avalia.
Nesse contexto, a Gestão de Força de Trabalho (Workforce Management - WFM) tem surgido como uma ferramenta estratégica para promover ambientes de trabalho mais saudáveis. Segundo Spadafora, o gerenciamento da força de trabalho pode contribuir diretamente para o equilíbrio das equipes e garantir o dimensionamento adequado e escalas bem planejadas. “Essas ferramentas podem ajudar na organização do tempo dos colaboradores, evitando sobrecarga de tarefas e jornadas excessivas.”
“Isso é essencial para reduzir o estresse e prevenir o surgimento de doenças mentais relacionadas ao trabalho, como o burnout”, acrescenta. Para ela, a solução permite identificar padrões de sobrecarga, controlar a jornada real versus a planejada e antecipar riscos. “Com estratégias inteligentes, é possível apoiar decisões mais humanas e sustentáveis na gestão de pessoas. Em resumo, a ferramenta ajuda a garantir que a pessoa certa esteja no lugar certo, executando a tarefa certa e da forma mais sustentável possível”, destaca.
A executiva ressalta que práticas como pausas regulares, políticas de saúde mental, incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e investimento em tecnologias de apoio têm se mostrado eficazes. “Empresas que colocam o colaborador no centro do processo conseguem não apenas aumentar a produtividade, mas também preservar o bem-estar. O senso de pertencimento, acolhimento e valorização é fundamental para o sucesso de qualquer operação”, afirma.
De acordo com Spadafora, as tendências para os próximos anos apontam para o uso crescente de inteligência artificial (IA) na previsão de demanda, integração com indicadores assistenciais e dashboards de saúde organizacional. “Modelos preditivos empoderam líderes na tomada de decisão e ampliam o cuidado com os times, colocando o indivíduo no centro da operação”, conclui.
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