Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 70% dos industriais tiveram ao menos uma queda de luz nos últimos 12 meses; 51% tiveram mais de cinco falhas de fornecimento e 21% registraram problemas mais de 10 vezes nesse período. Outro fator que preocupa 53% dos entrevistados é o aumento no custo de energia percebido nos últimos 12 meses. Para 43% das empresas, esse impacto no custo da eletricidade é alto ou muito alto sobre a atividade industrial. A pesquisa ouviu 1.002 executivos líderes de indústrias de pequeno, médio e grande portes em todo o país e mostra que, entre os diversos combustíveis utilizados, 96% das empresas fazem uso da eletricidade, seja comprada no mercado livre ou das distribuidoras locais, e 20% já utilizam a energia solar.
Este cenário apenas comprova a necessidade da transição energética, uma ponte para um futuro mais promissor para as novas gerações. E é justamente por ser uma ponte entre duas realidades que o tema deve ser debatido de forma equilibrada, unindo interesses mais amplos da sociedade e zelando para a garantia de atendimento de uma necessidade ainda mais básica: a segurança energética. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), 330 mil famílias, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, ainda vivem sem energia elétrica no país.
Há que se ponderar também sobre deterioração da qualidade e disponibilidade de energia no Brasil. Os chamados “apagões” avolumam-se e trazem prejuízos crescentes a todos os segmentos econômicos e sociais. Somente em 2023, o estado de São Paulo teve dois grandes apagões: o primeiro em novembro, quando moradores de mais de 2,1 milhões de imóveis ficaram cerca de seis dias sem energia elétrica. E o segundo, no dia 11 de outubro, quando mais de 3,1 milhões de residências passaram outros seis dias no escuro. Ao analisar os indicadores de duração e frequência de falhas internas às redes de distribuição do Brasil, constatamos uma deterioração superior a 80%.
Embora urgente, a corrida por uma matriz de baixo carbono exige coordenação, planejamento e gestão de riscos para evitar disfunções técnicas, econômicas e geopolíticas. A aceleração do processo — impulsionada por metas climáticas cada vez mais ambiciosas — traz riscos sistêmicos que precisam ser debatidos com rigor técnico.
A transição energética é inevitável, mas a forma como ela é conduzida determinará seu sucesso ou fracasso. Minimizar os riscos da transição passa por: investimentos robustos em infraestrutura elétrica e digital; planejamento de suprimento mineral com segurança e sustentabilidade; desenvolvimento de políticas de requalificação profissional e proteção social; cooperação internacional efetiva para reduzir assimetrias entre países; além de uma avaliação sistêmica da segurança energética em um cenário multipolar.
Casos recentes, como os apagões na Califórnia e as dificuldades enfrentadas pela Alemanha no inverno europeu, ilustram os limites operacionais de uma transição energética baseada exclusivamente em metas de velocidade, sem a devida ancoragem na capacidade técnica do sistema.
A Tecnogera adota uma visão estratégica e proativa em relação à transição energética, posicionando-se como uma promotora ativa da mudança para uma matriz energética mais limpa, eficiente e inclusiva no Brasil. A empresa integra a sustentabilidade ao seu modelo de negócios por meio de investimentos em tecnologias renováveis, inovação em armazenamento de energia e soluções adaptadas a diferentes contextos operacionais.
“A Tecnogera defende uma transição energética justa e inclusiva, que assegure o fornecimento contínuo de energia, especialmente em regiões remotas ou em situação de vulnerabilidade. A empresa atua com sistemas híbridos e soluções móveis de armazenamento em baterias, garantindo energia confiável e sustentável em locais de difícil acesso”, destaca Abraham Curi, fundador e presidente do conselho da empresa.
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