O mercado global de reparo de colisões automotivas foi avaliado em US$ 199,56 bilhões em 2023 e prevê-se um crescimento anual composto (CAGR) de 1,9% entre 2024 e 2030, segundo levantamento da consultoria Grand View Research. O crescimento é impulsionado pelo aumento no número de assinaturas de seguros de automóveis e pelos avanços tecnológicos no setor, incluindo o crescimento da frota de veículos elétricos e a incorporação de sistemas de direção assistida.
Nesse cenário, a técnica do martelinho de ouro, que consiste na correção de amassados sem a necessidade de repintura, tem se consolidado como uma solução para pequenos e médios danos, preservando a pintura original do veículo e reduzindo significativamente o tempo de reparo. Mas não basta dominar a técnica: a experiência e a qualificação do profissional fazem toda a diferença na qualidade final e na velocidade de entrega.
Com 25 anos de experiência no setor, o brasileiro Eduardo Martinez Camara é um exemplo de como o aprimoramento técnico pode transformar a rotina do serviço e a percepção do cliente. Desde 2014, Eduardo se especializou em atender ocorrências de danos causados por chuvas de granizo, fenômeno recorrente em várias regiões do Brasil e do exterior. Ao longo da carreira, desenvolveu um método próprio que une agilidade, precisão e acabamento.
“Durante os atendimentos em massa, como os que ocorrem após chuvas de granizo, cada minuto importa. A rapidez com que o profissional atua pode definir quantos carros serão atendidos em um dia e o quanto afeta o nível de satisfação do cliente”, explica Eduardo.
Entre os seus principais diferenciais está a desmontagem rápida do forro do teto dos carros, uma das etapas mais delicadas do processo. Ao utilizar espátulas específicas e técnicas próprias, ele consegue acessar as áreas danificadas sem comprometer o acabamento interno do veículo — algo que, segundo ele, pode representar uma economia de até 70% no tempo de serviço, quando comparado ao método tradicional. “A desmontagem errada pode custar horas e gerar retrabalho. Quando bem-feita, ela encurta o caminho sem abrir mão da qualidade”, afirma.
Outro recurso que tem contribuído para aumentar sua eficiência é o uso da cola fria, uma alternativa moderna para a tração da lataria que permite ajustes mais finos. “Com a cola fria, o acabamento é mais limpo, mais profissional. E isso conta muito na hora em que o cliente avalia o serviço”, destaca.
Além da técnica, Eduardo acredita que o mercado está cada vez mais atento ao comprometimento com prazos e à relação de confiança entre profissional e consumidor. “Hoje em dia, ninguém quer deixar o carro na oficina por dias ou semanas. O cliente quer o serviço bem-feito, mas também quer agilidade. E isso só é possível com preparo técnico e experiência prática”, reforça.
Com o mercado de reparos em expansão e os consumidores mais exigentes, a profissão de martelinho de ouro ganha visibilidade e valor estratégico. A formação constante, o domínio de novas ferramentas e a capacidade de adaptação são pontos-chave para quem deseja se destacar nesse setor.
“Eu acredito que o futuro da profissão está na junção entre tradição e inovação. A técnica precisa ser mantida, mas o olhar para o tempo, para o acabamento e para o atendimento ao cliente é o que nos mantém competitivos”, conclui Eduardo.
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