A partir de 2026, o ambiente tributário brasileiro passará por uma transformação histórica. A tão discutida Reforma Tributária entrará em vigor, trazendo mudanças estruturais profundas que prometem simplificar e unificar a cobrança de impostos em todo o país. Para as empresas, esse novo cenário exigirá muito mais do que o simples cumprimento de novas obrigações legais. Será preciso repensar processos internos, rever estratégias fiscais e, acima de tudo, contar com o suporte da tecnologia para uma adaptação eficiente e segura.
Segundo o Ministério da Fazenda, os novos tributos — IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o Imposto Seletivo — substituirão uma série de impostos federais, estaduais e municipais. Essa padronização promete reduzir erros, facilitar o compliance e fortalecer a confiança na gestão fiscal.
Guilherme Sallati, Diretor de Operações da Upper, consultoria Gold Partner da SAP, destaca que o impacto da reforma vai além das obrigações tributárias: “É uma chance real de modernizar, otimizar e escalar os negócios com base em dados e inteligência”.
O Brasil segue entre os países com maior carga administrativa para o cumprimento de obrigações fiscais. Segundo a pesquisa "Tax do Amanhã", conduzida pela Deloitte, 76% das empresas esperam uma simplificação efetiva do sistema tributário, mas a transição traz desafios: 60% apontam o risco de gastos não previstos, 49% mencionam insegurança jurídica e 42% temem a perda de incentivos fiscais. Outro obstáculo é a escassez de profissionais especializados: 72% das empresas relataram dificuldades em encontrar talentos qualificados na área tributária, o que reforça a urgência de soluções que automatizem processos.
Ainda de acordo com a pesquisa, na busca por eficiência e segurança de dados, 71% das empresas pretendem adotar soluções em nuvem para a gestão tributária, enquanto 48% planejam investir em inteligência artificial (IA) e tecnologias cognitivas para apoiar as atividades fiscais. O movimento sinaliza uma clara tendência: a tecnologia será essencial para controlar custos, mitigar riscos e garantir uma transição segura.
Ferramentas como o SAP Business One, por exemplo, já oferecem funcionalidades integradas que atendem às novas exigências fiscais, proporcionando uma visão estratégica e em tempo real do negócio. “Investir em tecnologia agora é o que vai permitir uma transição com o mínimo de impacto operacional”, reforça Sallati.
A Upper recomenda que as empresas iniciem o quanto antes o planejamento de seus processos contábeis, com suporte especializado. “Não se trata apenas de atender a uma nova norma, mas de reconfigurar o negócio para garantir aderência às mudanças fiscais e competitividade no novo cenário”, conclui o executivo.
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