De acordo com dados levantados pela plataforma MIA, do IEG, 52% das empresas afirmam possuir políticas de retenção de pessoas, enquanto os 48% restantes ainda não contam com esse tipo de iniciativa estruturada.
Para Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado, as organizações que desenvolvem políticas de retenção tendem a ter equipes mais estáveis, o que evita a perda de know-how, reduz os custos com recrutamento e proporciona um ganho significativo em produtividade.
Ainda segundo levantamento na plataforma MIA, do IEG, no que diz respeito às ações voltadas especificamente para a saúde mental dos funcionários, 91% das empresas promovem lives, workshops ou palestras sobre o tema. Além disso, 80% oferecem suporte psicológico, 71% disponibilizam canais de apoio aos colaboradores e 60% implementam programas de promoção da saúde.
“A oferta regular de lives e workshops normaliza o diálogo sobre saúde mental, facilita o acesso precoce a apoio, o que ajuda a elevar a produtividade e até diminuir o absenteísmo”, explica a profissional.
Lara também destaca algumas estratégias que têm se mostrado eficazes na promoção do bem-estar dos colaboradores, como canais anônimos para envio contínuo de feedback, reuniões em que a liderança responde às perguntas dos funcionários, redes de embaixadores de bem-estar e grupos de afinidade, que funcionam como canais informais de acolhimento e encaminhamento para apoio especializado.
Investir em saúde mental gera retorno comprovado
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Harvard Business Review, 60% das empresas que adotaram programas de saúde mental corporativa constataram uma melhora significativa no bem-estar dos funcionários. Esse impacto resultou em um aumento de 20% na produtividade e em uma redução de 30% no absenteísmo.
Ainda conforme o levantamento, as empresas que mantêm políticas de apoio psicológico e bem-estar emocional apresentam 40% menos rotatividade e 35% mais satisfação entre os colaboradores.
Lara explica que a menor rotatividade e a maior satisfação formam um ciclo positivo, no qual as equipes se tornam mais engajadas, entregam com mais qualidade, inovam com consistência e ajudam a reduzir custos de reposição. “Ao mesmo tempo, o clima positivo atrai talentos, consolidando vantagem competitiva”, acrescenta.
Para mensurar o retorno sobre os investimentos em saúde mental e bem-estar, a especialista recomenda combinar métricas “duras” — como turnover, absenteísmo e sinistralidade do plano de saúde — com indicadores “brandos”, como eNPS, nível de engajamento e produtividade por hora trabalhada.
“A comparação antes/depois do programa, monetizada pelo custo médio de contratação e horas perdidas, revela o payback das medidas”, analisa.
A responsável pela área de Inteligência de Mercado do IEG também afirma que com o avanço da tecnologia, a preocupação com o lado humano das instituições tende a se fortalecer cada vez mais. Outro ponto que a profissional ressalta é a “chegada das novas gerações ao mercado de trabalho, que irão forçar de alguma forma as organizações a se preocuparem com o bem-estar dos funcionários se quiserem retê-los”.
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