Tsunami no Pacífico provoca alertas e evacuações no Japão, Havaí e América Latina

Um terremoto de magnitude 7,5 nas Filipinas provocou uma série de alertas de tsunami em países banhados pelo Oceano Pacífico, incluindo Japão, Havaí, Chile, Equador e Peru. Segundo informações da CNN Brasil, as autoridades locais iniciaram a evacuação de áreas costeiras em diversos pontos do globo como medida preventiva, diante da possibilidade de ondas com potencial destrutivo.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu alertas após ondas de até três metros atingirem a costa do país. No Havaí, o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico informou que a ameaça estava sendo monitorada, mas que não havia risco iminente de ondas perigosas. Ainda assim, comunidades em regiões vulneráveis foram orientadas a permanecer em estado de atenção.De acordo com o boletim do Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico (PTWC, na sigla em inglês), pequenas alterações no nível do mar já foram detectadas em vários países, embora as ondas principais possam demorar a atingir determinadas localidades. “Com base em todos os dados disponíveis, ondas perigosas de tsunami são possíveis para algumas costas localizadas entre 300 km e 1.000 km do epicentro do terremoto”, informou o PTWC.

A situação também gerou reações nas Américas. No Chile, o Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi) declarou estado de alerta para o litoral norte, especialmente na região de Arica. No Peru e no Equador, as autoridades marítimas emitiram avisos à população para que evitem atividades na faixa costeira, enquanto monitoram possíveis elevações do mar.O tremor ocorreu no mar, ao largo da ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, a uma profundidade de aproximadamente 32 quilômetros. O governo filipino também ordenou a evacuação de moradores em áreas costeiras vulneráveis, diante do risco de ondas anormais.

Até o momento, não há relatos de vítimas ou de grandes danos materiais provocados pelo terremoto ou pelas primeiras ondas registradas. No entanto, os serviços de defesa civil de diversos países seguem mobilizados, atualizando as populações locais em tempo real sobre os riscos e eventuais mudanças no cenário.